Carla Soares, In JN 25/08/2007
Está tudo a postos para garantir a segurança na competição Red Bull Air Race que promete pôr os portugueses de cabeça à roda e revolucionar os concelhos de Porto e Gaia e os acessos às zonas ribeirinhas, esperando-se, dentro de uma semana, uma enchente que pode chegar às 600 mil pessoas. Duas ruas da Invicta e três de Gaia serão transformadas em corredores de emergência, com a circulação automóvel interdita, e a passagem será cortada nas artérias que desaguam na marginal. Do mesmo modo, quem pensava assistir ao evento a partir das pontes da Arrábida, Infante e Luís I não poderá fazê-lo.
A mesma proibição aplica-se a pontões, cais e outras zonas de acesso ao rio e será interdito permanecer a bordo de embarcações, mesmo se atracadas. A circulação automóvel e de peões no tabuleiro inferior da ponte Luís I será impedida já na próxima quarta-feira, das 13 às 17 horas.
Ecrãs gigantes e câmaras
Se não há margem para erros para os pilotos, que prometem voos muito baixos, também a segurança não pode falhar. Ao milímetro, foi preparado um plano distrital de protecção civil que, depois de amanhã, estará no terreno e mobilizará perto de 2500 elementos. Os pormenores foram divulgados no Governo Civil.
A euforia está instalada para aquela que será uma prova inédita no país e concentrará o maior número de sempre de espectadores nas marginais. A prova vai decorrer sobre o rio Douro, entre a ponte Luís I e o viaduto de Massarelos. A curiosidade domina e os bilhetes para as duas áreas restritas, que acolherão 1500 pessoas, estão esgotados há uma semana. Também esgotou a oferta de hotelaria no Porto. Mas a organização calcula, totalizando o espaço de onde será possível assistir à qualificação do próximo dia 31 e às corridas do dia 1, uma plateia entre 400 e 600 mil pessoas. O acesso às margens será condicionado por um gradeamento que impedirá a passagem quando a zona estiver saturada.
Para os que vão ficar mais distantes, 10 ecrãs estarão espalhados pelas duas margens e zonas de prova. A estes juntam-se quase 70 torres de som. Além disso, haverá mais de 60 câmaras ao longo do dispositivo que, em tempo real, transmitirão imagens para o posto de comando.
Entretanto, das 2500 pessoas que serão mobilizadas para garantir a segurança de espectadores e participantes, fazem parte elementos da PSP, da GNR, Autoridade Marítima, INEM e bombeiros, entre outras entidades, numa estratégia articulada ao pormenor. Na equipa que está no terreno, há mil seguranças privados ao serviço da organização.
O plano prevê, ainda, montagem de postos médicos; corredores de evacuação; busca e salvamento de indivíduos, público ou pilotos, que possam cair à água; busca de crianças que desapareçam; apoio de psicólogos e assistentes sociais aos respectivos pais; e distribuição de alimentos nas zonas ribeirinhas.
Também haverá reforço dos transportes públicos. A propósito, Fernando Figueiredo, da organização, apela a todos para deixarem o carro em casa.
Está tudo a postos para garantir a segurança na competição Red Bull Air Race que promete pôr os portugueses de cabeça à roda e revolucionar os concelhos de Porto e Gaia e os acessos às zonas ribeirinhas, esperando-se, dentro de uma semana, uma enchente que pode chegar às 600 mil pessoas. Duas ruas da Invicta e três de Gaia serão transformadas em corredores de emergência, com a circulação automóvel interdita, e a passagem será cortada nas artérias que desaguam na marginal. Do mesmo modo, quem pensava assistir ao evento a partir das pontes da Arrábida, Infante e Luís I não poderá fazê-lo.
A mesma proibição aplica-se a pontões, cais e outras zonas de acesso ao rio e será interdito permanecer a bordo de embarcações, mesmo se atracadas. A circulação automóvel e de peões no tabuleiro inferior da ponte Luís I será impedida já na próxima quarta-feira, das 13 às 17 horas.
Ecrãs gigantes e câmaras
Se não há margem para erros para os pilotos, que prometem voos muito baixos, também a segurança não pode falhar. Ao milímetro, foi preparado um plano distrital de protecção civil que, depois de amanhã, estará no terreno e mobilizará perto de 2500 elementos. Os pormenores foram divulgados no Governo Civil.
A euforia está instalada para aquela que será uma prova inédita no país e concentrará o maior número de sempre de espectadores nas marginais. A prova vai decorrer sobre o rio Douro, entre a ponte Luís I e o viaduto de Massarelos. A curiosidade domina e os bilhetes para as duas áreas restritas, que acolherão 1500 pessoas, estão esgotados há uma semana. Também esgotou a oferta de hotelaria no Porto. Mas a organização calcula, totalizando o espaço de onde será possível assistir à qualificação do próximo dia 31 e às corridas do dia 1, uma plateia entre 400 e 600 mil pessoas. O acesso às margens será condicionado por um gradeamento que impedirá a passagem quando a zona estiver saturada.
Para os que vão ficar mais distantes, 10 ecrãs estarão espalhados pelas duas margens e zonas de prova. A estes juntam-se quase 70 torres de som. Além disso, haverá mais de 60 câmaras ao longo do dispositivo que, em tempo real, transmitirão imagens para o posto de comando.
Entretanto, das 2500 pessoas que serão mobilizadas para garantir a segurança de espectadores e participantes, fazem parte elementos da PSP, da GNR, Autoridade Marítima, INEM e bombeiros, entre outras entidades, numa estratégia articulada ao pormenor. Na equipa que está no terreno, há mil seguranças privados ao serviço da organização.
O plano prevê, ainda, montagem de postos médicos; corredores de evacuação; busca e salvamento de indivíduos, público ou pilotos, que possam cair à água; busca de crianças que desapareçam; apoio de psicólogos e assistentes sociais aos respectivos pais; e distribuição de alimentos nas zonas ribeirinhas.
Também haverá reforço dos transportes públicos. A propósito, Fernando Figueiredo, da organização, apela a todos para deixarem o carro em casa.