sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Os nossos Impostos também Voam no RED BULL AIR RACE

O "Super Lynx MK 95", o helicóptero a que as revistas da especialidade chamam "as asas da Marinha", é o resultado de um projecto desenvolvido, a partir de 1967, conjuntamente pela Aerospatiale francesa e pela Westland britânica.

A componente aérea da Marinha é formada pela Esquadrilha de Helicópteros, que realiza missões de luta anti-submarina, luta anti-superficie e interdição de área. Desenvolve ainda missões de carácter secundário como transporte de carga e pessoal, reconhecimento e missões de busca e salvamento. Os helicópteros navais são considerados elementos orgânicos das fragatas classe "Vasco da Gama".

250 mil pessoas nas provas de qualificação da Red Bull Air Race

O Porto bateu o recorde de espectadores nas provas de qualificação da Red Bull Air Race. Os dados, fornecidos pela organização, dão conta de mais de 250 mil pessoas nas duas margens do Douro para ver os aviões dos 13 pilotos em prova. Valentim Loureiro, presidente da Câmara de Gondomar, também foi ver os aviões.

Um número nunca antes alcançado. Amanhã, Sábado, prevê-se uma enchente ainda maior.
A organização estima que as duas margens do Douro vão acolher cerca de 500 mil pessoas, um número próximo do registado em Budapeste. O piloto alemão, Scrodt Klaus, falhou a qualificação e fica de fora da corrida de amanhã.

O piloto da equipa Lobo terminou as duas sessões com mais 7.92 segundos do que o primeiro qualificado. Chambliss Kirby, da equipa Red Bull fez o melhor tempo de hoje, 1:10.49 minutos, e deixou o actual líder do campeonato na sexta posição.

Mike Mangold, da equipa Cobra, lidera com 36 pontos e vai tentar amanhã, durante a corrida, contrariar o fraco resultado obtido na qualificação.

A batalha pela subida ao pódio do Porto é granda, basta dizer que os primeiros 6 qualificados da etapa de hoje estão separados por menos de um segundo. E qualquer rajada de vento pode ser suficiente para fazer ganhar, ou perder, décimas de segundo preciosas.
O piloto espanhol, Maclean Alejandro, (que pela proximidade fronteiriça tem do seu lado a maioria do público português) não realizou a segunda manga da qualificação devido a problemas mecânicos. No entanto, graças ao fraco resultado do alemão, conseguiu a continuação em prova.

Resta ainda saber, se o técnico de Alejanadro vai conseguir recuperar o Edge 540 para a corrida de amanhã.
Fotos: A. R. Correia

sábado, 25 de agosto de 2007

Moram no apeadeiro há 18 anose têm agora a ciclovia à porta

Alexandra Lopes, in JN 25/08/2007

António e Maria Fernanda moram no Louro e têm a ciclovia de Famalicão, construída na antiga linha férrea que ligava a cidade à Póvoa de Varzim, mesmo à porta de casa. O casal de reformados e três netos que estão ao seu cuidado habitam no apeadeiro de Barradas há 18 anos, quando António Poças chegou para trabalhar como guarda de passagem de nível.
Agora, em vez de comboios, vêm bicicletas a passar. A ciclovia construída pela Câmara de Famalicão já está em funcionamento.O apeadeiro mantém os traços originais com a inscrição da identificação do local e as cores características. Contudo, os animais, as fruteiras e a roupa a secar no arame não enganam... Mora ali uma família.
António era guarda de passagem de nível e morava no apeadeiro, mas em 2002 deixou de trabalhar e, agora, está reformado. Tal é a ligação à habitação que o casal afirma já ter ido a Lisboa, às instalações da REFER (empresa responsável pelos equipamentos ferroviários) tentar comprar o apeadeiro. António e Maria Fernanda contaram, ao JN, que ainda não obtiveram qualquer resposta às suas pretensões."Eu não me importo de sair daqui, mas têm de dar-me uma casinha; senão, para onde vou?", questiona Maria Fernanda.
A moradora explica que, entretanto, fez algumas obras no imóvel, porque a família cresceu e foi necessário ampliar a "casa". Agora, o casal tem em frente à sua casa a pista de bicicletas e já vê muita gente a pedalar, de lá para cá e de cá para lá. "Acho bem as bicicletas a passar", dizem António e Maria Fernanda.
A ciclovia é apenas a parte provisória do projecto que a Câmara de Famalicão decidiu concretizar. O projecto definitivo - a ecopista - há-de envolver a requalificação dos três apeadeiros existentes em território famalicense.
O de Barradas está sob a alçada da REFER e ainda não terá sido definido quem vai intervencioná-lo. A autarquia só tem a tutela da linha. Enquanto a ecopista não chega, a Câmara avançou com uma ciclovia. A ecopista entre Famalicão e a Póvoa de Varzim já tem estudo prévio, que foi feito pela REFER e entregue à Autarquia no ano transacto.
O projecto de execução está a cargo das duas câmaras municipais. Só para a plataforma da ecopista, o estudo prevê um investimento de 1,4 milhões de euros, no qual não se incluem os gastos com o arranjo do património. Jorge Paulo Oliveira, vereador do Desporto da Câmara de Famalicão, adianta que estão a ser feitas algumas alterações ao estudo prévio para reduzir custos. Até agora não existia qualquer hipótese de apoio nacional ou comunitário para a construção da ecopista, mas o cenário mudou.
Por isso, em conjunto com a Autarquia poveira, está a ser preparada uma candidatura a fundos comunitários, que será concluída até ao final deste ano.O vereador do Desporto aponta que, "em 2008, quase de certeza que a obra não avançará no terreno".

Corrida de aviões fecha pontes ao público

Carla Soares, In JN 25/08/2007

Está tudo a postos para garantir a segurança na competição Red Bull Air Race que promete pôr os portugueses de cabeça à roda e revolucionar os concelhos de Porto e Gaia e os acessos às zonas ribeirinhas, esperando-se, dentro de uma semana, uma enchente que pode chegar às 600 mil pessoas. Duas ruas da Invicta e três de Gaia serão transformadas em corredores de emergência, com a circulação automóvel interdita, e a passagem será cortada nas artérias que desaguam na marginal. Do mesmo modo, quem pensava assistir ao evento a partir das pontes da Arrábida, Infante e Luís I não poderá fazê-lo.

A mesma proibição aplica-se a pontões, cais e outras zonas de acesso ao rio e será interdito permanecer a bordo de embarcações, mesmo se atracadas. A circulação automóvel e de peões no tabuleiro inferior da ponte Luís I será impedida já na próxima quarta-feira, das 13 às 17 horas.

Ecrãs gigantes e câmaras

Se não há margem para erros para os pilotos, que prometem voos muito baixos, também a segurança não pode falhar. Ao milímetro, foi preparado um plano distrital de protecção civil que, depois de amanhã, estará no terreno e mobilizará perto de 2500 elementos. Os pormenores foram divulgados no Governo Civil.

A euforia está instalada para aquela que será uma prova inédita no país e concentrará o maior número de sempre de espectadores nas marginais. A prova vai decorrer sobre o rio Douro, entre a ponte Luís I e o viaduto de Massarelos. A curiosidade domina e os bilhetes para as duas áreas restritas, que acolherão 1500 pessoas, estão esgotados há uma semana. Também esgotou a oferta de hotelaria no Porto. Mas a organização calcula, totalizando o espaço de onde será possível assistir à qualificação do próximo dia 31 e às corridas do dia 1, uma plateia entre 400 e 600 mil pessoas. O acesso às margens será condicionado por um gradeamento que impedirá a passagem quando a zona estiver saturada.

Para os que vão ficar mais distantes, 10 ecrãs estarão espalhados pelas duas margens e zonas de prova. A estes juntam-se quase 70 torres de som. Além disso, haverá mais de 60 câmaras ao longo do dispositivo que, em tempo real, transmitirão imagens para o posto de comando.

Entretanto, das 2500 pessoas que serão mobilizadas para garantir a segurança de espectadores e participantes, fazem parte elementos da PSP, da GNR, Autoridade Marítima, INEM e bombeiros, entre outras entidades, numa estratégia articulada ao pormenor. Na equipa que está no terreno, há mil seguranças privados ao serviço da organização.

O plano prevê, ainda, montagem de postos médicos; corredores de evacuação; busca e salvamento de indivíduos, público ou pilotos, que possam cair à água; busca de crianças que desapareçam; apoio de psicólogos e assistentes sociais aos respectivos pais; e distribuição de alimentos nas zonas ribeirinhas.

Também haverá reforço dos transportes públicos. A propósito, Fernando Figueiredo, da organização, apela a todos para deixarem o carro em casa.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Aviões de corrida vão fazer voos de teste em Vilar de Luz

Hugo Silva, JN 22/08/2007

Os aviões que vão participar na etapa do Porto da Red Bull Air Race, a realizar dos dias 31 deste mês e 1 de Setembro, deverão começar a aterrar no aeródromo de Vilar de Luz, na Maia, no início da próxima semana. A chegada dos aparelhos chegou a estar anunciada para hoje, mas fonte ligada à organização explicou que houve um atraso, pelo que as aeronaves da "Fórmula 1 dos aviões" só começam a chegar a partir de segunda-feira, seguindo-se uma semana de treinos preparatórios pelos céus da Maia.

O aeródromo de Vilar de Luz (onde a entrada é livre e gratuita) servirá de cenário, também, para as filmagens de um filme promocional com um piloto japonês, que deverá integrar o pelotão da Red Bull Air Race no próximo ano. Segundo o programa estabelecido pela organização, as filmagens das acrobacias asiáticas decorrerão das 10 às 14 horas do dia 29. Na véspera, tal como no dia anterior, deverão decorrer voos de treino para a corrida. Ainda no dia 28, os pilotos deverão voar até à pista da competição (instalada no rio Douro, entre a ponte de Luís I e o viaduto dos Cais das Pedras, em Massarelos, Porto).O aeródromo de Vilar de Luz servirá como base de apoio à iniciativa, acolhendo as máquinas de maior dimensão e de exibição. Os pequenos aviões de corrida e respectivas "boxes" ficarão no "aeroporto temporário" instalado no Queimódromo, junto ao Parque da Cidade, no Porto.

Bares e lojas nas margens

O circuito onde os pilotos atingirão velocidades superiores a 400 quilómetros por hora está definido, tal como a localização das diversas estruturas associadas ao evento, que vão ficar instaladas em ambas das margens do Douro. A partida e a chegada ficará junto à ponte de Luís I, tendo os pilotos que cumprir um percurso balizado por enormes pinos insufláveis colocados no meio do rio.Tanto no Porto como em Gaia estarão espalhados, ao longo da frente ribeirinha, diversos bares afectos à iniciativa, tal como lojas onde poderão ser comprados artigos alusivos ao evento. A torre de controlo da competição ficará no Porto, enquanto o centro de Imprensa estará em Gaia.

Sem pagar

Em ambas as margens existirão zonas pagas para assistir à competição. No "Race Club" e no "High Flyer's Lounge" os detentores de ingresso terão tratamento VIP, até porque os "pacotes de hospitalidade" não são baratos o preço varia entre os 60 e os 650 euros. Além de refeições, bebidas e animação, os espectadores terão acesso a ecrãs para acompanhar toda a corrida a par e passo.Mas a esmagadora maioria das cerca de 600 mil pessoas esperadas pela organização não terá de pagar um cêntimo para ver a corrida. Espera-se uma multidão nas duas margens, sendo que preocupação dos entusiastas será chegar o mais cedo possível para arranjar o melhor lugar.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Nota introdutória

A finalidade deste Blog é a divulgação de eventos de carácter Social/Cultural como: fotos, curiosidades, jogos de futebol, ajudas e apoios a entidades, concertos musicais, ciclo turismo, nos quais participam os colaboradores da CPPorto. É também um meio que todo e qualquer colaborador tem para mostrar ou divulgar, qualquer artigo usado ou não, que está disponível para venda.
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